Anos 60
Sua criação se deu a partir da necessidade de apoio institucional e de uma organização capacitada técnica e administrativamente para o relacionamento com clientes e governo, contando com o apoio interdisciplinar da economia, direito, ciências humanas, além de outros.
Diversos estudos começaram a ser realizados, em especial nas áreas de viabilidade técnica e ambiental, voltados a subsidiar a tomada de decisões sobre investimentos públicos e privados, com ênfase no avanço tecnológico em razão de parcerias com empresas estrangeiras.
O domínio dos instrumentos usados na época e o aprendizado das melhores práticas permitiram a expansão de negócios no setor industrial. Adicionalmente, o intercâmbio de experiências foi importante para identificação de obstáculos, com geração de estudos e proposições para o aperfeiçoamento da legislação e das práticas vigentes. Marca a primeira década da Associação o tratamento dessas questões, de forma coletiva e institucional, assumindo a representação das empresas em ações judiciais e administrativas.
Anos 70
Logo, a legislação de exceção – sendo a rígida defesa do mercado nacional, é exercida; Essa intervenção teve como intenção apoiar o fortalecimento do mercado brasileiro, oferecendo linhas de crédito que auxiliam na expansão do mercado, com inúmeras empresas atuando por mais de duas décadas com contingentes de milhares, incluindo: profissionais especializados, técnicos e administradores.
Anos 80
No final dos anos 80 a atividade de Consultoria atinge seu mais elevado patamar de atividades, num conjunto total de 200 Consultoras, empregando 60 mil funcionários, destacaram-se dois feitos importantes neste período, com excelência na execução: o Complexo Mina Ferrovia e o Porto Carajás, outros empreendimentos de grande importância também foram concluídos.
Entre os anos 80 e 90, ocorreu uma revolução nos conceitos, que influencou desde os hábitos e comportamentos até as estruturas empresariais; Paralelamente a crise política-econômica no país surgiu, fazendo com que o governo adote medidas econômicas graves – reduzindo investimentos públicos, atingindo o setor elétrico e mobilizando a ABCE na negociação dos créditos e resolução.
Anos 90
Nesta década ocorre uma mudança no trato para com o mercado da engenharia brasileira, iniciando a competição por mercado estrangeiro, onde ocorre a introdução de computadores e redes de comunicação, possibilitando que os projetos circulem na internet.
A ABCE participou ativamente na elaboração do projeto de lei de licitações (Dep. Luiz Roberto Ponte) acompanhando presencialmente a tramitação do PL – oferecendo subsídios a relatores, expondo propostas em seminários do Congresso Nacional e contribuindo para a instituição de normas transparentes de seleção e contratação de serviços de engenharia, culminando na Lei 8666/93.
Anos 2000
Na primeira metade dos anos 2000, as iniciativas federais como o Programa de Aceleração de Crescimento e Minha Casa Minha Vida, deram novo fôlego á nossa atividade e partir de 2008 o estado do Rio de Janeiro obteve um crescimento extraordinário de investimentos em infraestrutura e indústria de Petróleo.
ABCE 45 ANOS
No 45º aniversário da ABCE (2011), um cenário promissor surgiu – após anos sem investimentos em infraestrutura, sinalizavam-se programas de obras com grande demanda, o setor de petróleo e gás começa a fortalecer-se empresarialmente para atender à grande demanda prevista pela Petrobras e outras operadoras, com novos campos de exploração e produção.
Simultaneamente havia o risco de um colapso do sistema elétrico – leilões para concessões de novas hidrelétricas, rodovias e ferrovias à iniciativa privada foram criados; Exigindo estudos e novos projetos de engenharia, cujo passo inicial foi os programas de ampliação e modernização de portos e aeroportos, havia o risco de ocorrer uma mudança econômica, mas na sequencia dos anos o estado do Rio de Janeiro – entre 2012 e 2013, teve a liderança em aplicação de recursos do país.
ABCE 50 ANOS
A ABCE chega aos 50 anos comprometida com a luta por mudanças capazes de promover o crescimento do país, após longa estagnação econômica.
Seguiremos reclamando papéis decisivos para a Consultoria de Engenharia nesse processo, não nos omitiremos diante as situações que levem à desvalorização do setor, apoiaremos como sempre todos os programas que visem ao desenvolvimento tecnológico das empresas, que seguirão atuando para o aperfeiçoamento das leis que regem o exercício da Consultoria e as licitações e contratos do setor público